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  • Foto do escritor: Samantha Figueiredo
    Samantha Figueiredo
  • 22 de ago. de 2021

Decidimos ir pra República Dominicana, pois além de ser um país que já estava na minha lista de próximos destinos (sim, eu tenho uma lista imensaaaa...rs), era um dos lugares abertos para brasileiros na pandemia e os casos lá estavam bem controlados.

Viajamos pela Aeroméxico e fiquei surpresa com a qualidade do atendimento da companhia aérea. Essa viagem estava agendada para dezembro de 2020, mas minha mãe ficou internada na UTI e precisamos cancelar. Mediante toda a documentação apresentada, eles nos propuseram remarcar a viagem sem cobrança de multa e nós concordamos. O atendimento desde o cancelamento até a remarcação foi ótimo e rápido.

Saímos de Guarulhos dia 28 de junho de 2021 com destino à Santo Domingo com uma parada na Cidade do México onde fizemos uma conexão de 5 horas e meia, algo que não recomendo se você viaja com crianças. Apesar do vôo ter sido ótimo, a aeronave excelente, atendimento maravilhoso e comida saborosa, por termos feito vôo diurno, quando chegamos lá, já estávamos cansados. Aí veio aquela espera até o próximo vôo que sairia somente perto de meia noite. Essa conexão demorada e ainda fazendo o vôo mais longo durante o dia, é bem cansativa.

Chegamos no Aeroporto Internacional Las Américas em Santo Domingo e pegamos o carro alugado na Europcar. Alugar carro em outro país é um teste de paciência, eles tentam de qualquer forma te empurrar seguro de todo tipo e ainda "inventam" algumas justificativas pra que você aceite. Procure ir bem informado do que é realmente obrigatório.

Seguimos viagem direto pra Punta Cana que foi nosso primeiro destino na República Dominicana. A viagem levou em torno de 2 horas e meia, a estrada é ótima, pavimentação muito boa, o trajeto possui alguns pedágios e as regras de trânsito não são muito respeitadas.

Pesquisei bastante sobre os resorts all inclusive, já que Punta Cana tem muitas opções. Decidimos pelo Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana, já que as avaliações eram muito boas.



Como é se hospedar no Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana


Chegamos no Hard Rock antes do horário do check-in (15:00h), deixamos nossas malas, colocamos as pulseiras de identificação e fomos conhecer o hotel.

O Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana é um resort com sistema all inclusive, mas que não ache tão all inclusive assim. O lobby principal do hotel abriga diversas lojas, restaurantes, bares e áreas de entretenimento, porém algumas atividades dentro do hotel não fazem parte do pacote como o Cassino, o spa, o golf, os jogos eletrônicos e o boliche. Essa área do lobby é toda fechada e te dá a impressão de estar dentro de um shopping, o que é bem estranho quando você está num resort de praia.

Os quartos são excelentes, nossa suíte tinha em torno de 70 metros quadrados. Todas as suítes possuem banheira dentro do quarto (do quarto mesmo), banheiro super espaçoso e varanda. Nos hospedamos no Island Junior Suite Classic e esse tipo de quarto possui duas camas tamanho casal. Pra nós, que éramos dois adultos e dois adolescentes, ficou um pouco apertado. Existem outras opções de quarto, cada um com uma configuração diferente de cama, valor e localização. O nosso estava bem próximo da área do lobby principal, o que foi ótimo, já que a maioria dos restaurantes e entretenimento estavam localizados ali.

Os quartos possuem frigobar que é abastecido diariamente. Caso você sinta fome e não queira sair do quarto, é só pedir algo pra comer pelo telefone, já que esse serviço também está incluso.



O hotel possui vários restaurantes, uma variedade enorme de opções.

  • Los Gallos: comida mexicana

  • Bitro Med: comida mediterrânea e libanesa

  • Ciao: comida italiana

  • The Market: um cardápio com opções de comida de 5 diferentes países (México, Espanha, Tailândia, EUA e Itália)

  • Ipanema Brazilian House: comida brasileira

  • Isla: cozinha Nikkei, uma mistura de comida asiática e peruana

  • Pizzeto: pizza

  • Toro: comida asiática

  • Zen: steakhouse

  • Montserrat Manor: comida americana

  • Ice Cone: sorveteria

  • Must Sweet & Coffee: cafeteria

Cada restaurante tem um horário de funcionamento diferente pro café da manhã, almoço e jantar. Também tem diferença no serviço de cada um deles no café da manhã e almoço, alguns restaurantes tem opção de buffet onde você precisa levantar e se servir, outros são À La Carte, onde você escolhe o prato no cardápio. É possível verificar os horários, os tipos de restaurantes e o cardápio de cada um através do site do hotel.

Essa variedade de restaurantes é incrível já que você tem a opção de comer um tipo de comida a cada dia. Ficamos 8 noites hospedados no Hard Rock e não enjoamos da comida. Cada restaurante teve um prato especial, todos eles com uma apresentação bacana, comida saborosa e um diferencial.

Antes da viagem, me preocupei com a questão da roupa, porque já estive em resort que dependendo do restaurante, você só pode entrar de calça e sapato, mas não é o que acontece lá. Dá pra almoçar com a roupa que sai da piscina e na hora do jantar, é normal o uso de bermuda, camiseta e tênis.


A quantidade de piscinas no Hard Rock Punta Cana é enorme. São 13 piscinas no total que ficam distribuídas entre a área do lobby principal e a praia, 3 delas sendo de uso exclusivo dos associados do hotel.

A piscina próxima ao restaurante Ipanema tem um tobogã infantil, uma piscina mais familiar. Bem próximo dela tem uma piscina daquelas tipo corredeira, uma delícia!

Tem piscina somente pra adultos, com borda infinita, algumas são mais agitadas, com música e DJ e outras mais tranquilas. Nossa piscina favorita era a Drums, pertinho da praia, tranquila, próxima ao restaurante Isla, que era onde tomávamos nosso café da manhã, e com atendimento maravilhoso da Doralinda, uma garçonete extremamente simpática e atenciosa.


Pra ter essa estrutura toda, o hotel precisa ocupar uma área enorme e é o que acontece no Hard Rock Punta Cana. São mais de 1700 quartos, uma infinidade de piscinas e restaurantes e as coisas não são próximas umas das outras.

O hotel oferece transporte dentro das áreas comuns, o que facilita demais o deslocamento. Os funcionários são extremamente simpáticos e os "trenzinhos" passam com bastante frequência.



Outro ponto que quero destacar foi o bolo de boas-vindas, o café da manhã e o jantar romântico oferecidos pelo hotel, pois completamos 19 anos de casados durante a estadia. Quando fechamos a viagem, comuniquei o hotel que era uma viagem de comemoração e eles nos presentearam com alguns mimos.



O hotel está localizado entre a praia de Macao e de Arena Gorda. A praia é bem tranquila, tem areia branquinha e o mar um pouco agitado. O mais impressionante é que nos 9 dias que estivemos no hotel, cada dia o mar tinha uma coloração diferente. Realmente o mar na República Dominicana é impressionante e tem um azul maravilhoso.


E qual foi nossa opinião final?

O hotel é muito bom, tem realmente um diferencial por conta da quantidade de restaurantes e piscinas, porém nós achamos que faltou um pouco de entretenimento.

Sabe aquela música ao vivo no lobby? Não tem!

Tem tanto espaço aberto e nenhum bar durante a noite pra você sentar e ficar tomando algo.

Pegamos uma manhã com chuvisco e o tempo fechado e não tinha nada pra fazer incluso na diária, uma sala de jogos, um ambiente fechado onde você pode sentar e relaxar. A única área fechada é o lobby, aquele que comentei que parece um shopping. Essa área era onde ficávamos durante a noite após o jantar, mas depois do terceiro, quarto dia, você já se cansou de passar ali caminhando.

Outra coisa, os bares da piscina oferecem bebida e algumas áreas servem petiscos, mas num calor de 35º C, só encontramos sorvete num único dia. Água de coco era cobrada à parte pela "bagatela" de U$5,00...


A internet está inclusa na diária e funcionou muito bem nos quartos, mas na área das piscinas funcionou bem somente nos dias de semana. Tivemos a impressão que no final de semana, o hotel estava mais cheio e a internet perdeu a qualidade por conta da quantidade de pessoas utilizando.

Também preciso comentar sobre se tornar associado do Hard Rock. Quem se torna associado tem algumas vantagens como futuros descontos nos hotéis da rede e uso de áreas exclusivas nos hotéis. Eles te oferecem tratamento no spa e algumas outras vantagens em troca do tempo que você perde pra ouvir a explicação do funcionamento desses pacotes de vantagens, mas nós fugimos disso, porque é o tipo de coisa que num primeiro momento parece vantajoso, mas que quando você compra, acaba te prendendo à rede e essa não era a nossa intenção.

Conheço pessoas que compraram e se arrependeram. Até na hora do check-out eles tentaram nos segurar com um desconto na estadia, porém precisávamos pagar 400 dólares para "segurar" esse desconto numa próxima hospedagem que era válido por 3 anos.

Algumas coisas do hotel nós não utilizamos como o golf, o Cassino, a academia e o spa, então não posso dar minha opinião sobre a qualidade dos serviços e atendimento.

Se me perguntarem se eu indico o Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana, eu vou dizer que sim.

Se for o seu perfil de viajante, se você não se importar em pagar pra usufruir de alguns extras, achar que compensa pagar a tarifa um pouco mais alta que os outros resorts all inclusive de lá por causa da comida e da boa acomodação, eu vou te dizer pra você se hospedar no Hard Rock.

Agora se me perguntarem se nós voltaríamos a nos hospedar no Hard Rock Hotel & Casino Punta Cana, eu diria que, sinceramente, eu não sei!

Tivemos uma hospedagem maravilhosa, mas, talvez, se eu voltasse à Punta Cana, procuraríamos outro resort para conhecer e ter uma nova experiência. Acredito que outras redes hoteleiras tenham a mesma qualidade e não cobrem uma tarifa tão alta quanto a do Hard Rock.


* Protocolos de Higiente (Covid-19):

- Uso obrigatório de máscara em todas as áreas fechadas e no transporte comum do hotel

- Quartos desinfetados a cada troca de hóspedes

- Todos os funcionários utilizam máscara em ambientes abertos e fechados

- Aferição de temperatura quando o hóspede chega ao hotel

- Um funcionário disponível em cada porta de entrada do lobby entregando máscara descartável pros hóspedes

- Todos os funcionários estão 100% vacinados

- Hotel está operando somente com 60% da capacidade

- Nem todos os restaurantes e áreas do hotel estão totalmente em funcionamento, alguns shows noturnos não estão acontecendo e algumas atividades na piscina também foram suspensas durante a pandemia



Entre Punta Cana e Las Terrenas, uma parada em Boca Chica


A viagem entre Punta Cana e Las Terrenas, nosso próximo destino na República Dominicana, levaria em torno de 5 horas, então decidimos ir até Boca Chica, uma cidade a 40 minutos de Santo Domingo, para fazer uma parada pro almoço.

Nosso objetivo na cidade era almoçar num restaurante super recomendado, o Neptuno´s Club Restaurant (endereço: Calle Duarte, Boca Chica, República Dominicana).

Quando chegamos no restaurante, ficamos encantados com o lugar. Você almoça literalmente em cima do mar, o restaurante está sobre um deck de madeira com mesas ao ar livre. A comida estava deliciosa, mas o preço é alto na hora da conversão pra nossa moeda.

Apesar do valor dos pratos, valeu a pena, porque foi maravilhoso almoçar com aquela vista linda, num ambiente incrível e com comida boa.

A cidade é tranquila, a praia é super bonita, mar calmo e areia branca.

Pra quem está em Santo Domingo, é válido deixar um dia separado pra conhecer a cidade e curtir a praia.



Las Terrenas: areia branca, água transparente e muito encanto


A República Dominicana não se resume somente à Punta Cana, a Península de Samaná tem praias ainda mais bonitas.

A grande maioria dos brasileiros viajam pra Punta Cana e Santo Domingo e nem imaginam quanta beleza tem na parte nordeste da ilha.

Nossa hospedagem foi em Las Terrenas, uma cidade que fica a 2 horas e meia de Santo Domingo. Alugamos um apartamento pelo AirBNB e passamos dois dias na cidade conhecendo praias lindas e quase desertas. O percurso até a cidade é por uma estrada de pista dupla, mas muito bem conservada e com alguns pedágios no trajeto. Separe alguns pesos dominicanos, porque além de caros, eles só aceitam moeda local.

Nos hospedamos num condomínio pé na areia em Playa Bonita, o local tem 10 blocos de apartamentos, cada bloco com uma piscina de uso exclusivo e uma piscina de frente pro mar que é de uso geral do condomínio.


A praia em frente ao condomínio é simplesmente P-E-R-F-E-I-T-A!

O apartamento era excelente, mas a hospedagem já teria valido a pena pela localização.

Las Terrenas ainda não foi "descoberta" pelos turistas. O lugar é aquele típico de litoral, os moradores caminhando pela rua, lojinhas e alguns hotéis e restaurantes.

Como normalmente alugamos apartamento nas nossas viagens, a primeira coisa que fazemos quando chegamos ao nosso destino, é procurar um supermercado. Sempre procuro pelas redes maiores, porque os preços costumam ser melhores.

O Super Pola é uma rede grande na República Dominicana e encontramos um em Las Terrenas. A variedade de produtos é grande, carnes, verduras e legumes de qualidade, porém os preços são altos. E isso não é por ser uma cidade turística, a comida no país é cara mesmo. Então, prepara o bolso se você está pensando em ir pra lá!

Aproveitamos o dia pra conhecer as praias de Las Terrenas, começamos o passeio na Playa El Portillo, seguimos pela orla até o Pueblo de los Pescadores, Punta Pop, Playa Las Ballenas, Playa Bonita, Punta Bonita e Cosón. Fomos parando em todas as praia e conhecendo cada uma delas. No fim do dia aproveitamos pra curtir a praia em frente ao condomínio.



A cidade possui algumas opções de bons hotéis como o Puerto Plaza Las Terrenas, um hotel que tem formato de barco e está localizado de frente pro mar e o Bahia Principe Grand El Portillo All Inclusive que também é de frente pro mar, mas ele fica a, aproximadamente, 6 km do centro de Las Terrenas.

E nossa experiência em Las terrenas foi a melhor possível. A cidade é bem tranquila, as praias tem o mar calmo, transparente e areia super branquinha.

Algumas praias possuem bares onde você pode sentar pra comer e beber algo literalmente com o pé na areia, mas não espere encontrar cadeiras pra alugar. Nós fomos em época de alta temporada e não vimos nada desse tipo.

Las Terrenas é o tipo de lugar que você vai pra se desconectar, jogar a canga na areia, aproveitar os dias de sol relaxando, tomando um banho de mar e curtindo a praia!



Santa Bárbara de Samaná e a ilha Cayo Levantado


Antes de deixar a península de Samaná, fomos conhecer Santa Bárbara de Samaná, uma cidade que muitos procuram entre janeiro e março para avistar as baleias jubarte que visitam a região para namorar, acasalar e ter seus filhotes.

Outra atração interessante para conhecer é a Ilha Cayo Levantado. Você pode fazer o passeio de barco que sai do porto de Samaná na Avenida Marina e passar o dia na ilha. Metade da ilha é pública e a outra metade é ocupada pelo hotel Bahia Principe Luxury Cayo Levantado.

A ilha possui areia branquinha, estrutura de praia como aluguel de cadeiras, comidas e bebidas e algumas opções de atividades aquáticas, como caiaque e stand up. Também é possível passar o dia no lado privado da ilha pagando o "day use" e aí você pode utilizar as dependências do hotel.

Aproveitamos pra conhecer duas praias na cidade, a Playa El Rincón e Playa Chinguela Los Cacaos. Dessas praias é possível avistar a Ilha Cayo Levantado.


Também é possível visitar a ilha de Cayo Vigia, o acesso é feito através de uma ponte de pedestres. O primeiro trecho leva até Cayo Linares e o segundo trecho até Cayo Vigia. O percurso completo leva em torno de 10 minutos. Para chegar ao local de carro é só colocar no GPS Puente Samaná, o local possui um estacionamento público e de fácil acesso.

O único inconveniente são os guardadores de carro que insistem em cobrar um taxa antecipadamente, o que te dá a impressão de que é um estacionamento privado.


Pra quem está em Las Terrenas, fazer um bate-volta em Santa Bárbara de Samaná é uma boa opção.



Santo Domingo: a capital da República Dominicana


Santo Domingo foi a primeira cidade fundada pelos espanhóis nas Américas.

Escolhemos a cidade que mistura história e modernidade para passar nossos últimos dias na República Dominicana.

Alugamos um apartamento pelo AirBNB fora da parte histórica da cidade. Nos hospedamos numa região bastante moderna e comercial, com vários restaurantes, próxima de shoppings e supermercados.

No primeiro dia na cidade fomos conhecer o Parque Nacional Los Tres Ojos.

O local possui três grutas subterrâneas com lagos de água azul, o Lago Azufre, Lago Las Damas e Lago La Nevera. É possível acessar os três lagos através de escadarias e também um quarto lago, o Lago Zaramagullones através de uma balsa de madeira que é puxada por uma corda.

Não fizemos esse trecho pela balsa, mas pudemos ver o lago através de um mirante na parte de cima, já que esse é o único lago que é aberto.

O parque é bem bonito e o passeio custa em torno de 5 dólares por pessoa.

Seguimos para o Farol de Colombo, um monumento em forma de cruz latina que mede em torno de 36 metros de altura por 800 metros de comprimento. Dizem que ali se encontram os restos mortais de Cristóvão Colombo.

O local também abriga exposições de diversos países, exposições temporárias e salas de conferência.

Atualmente o Farol se encontra fechado para visitação, por isso só pudemos conhecer a parte de fora.



Pra quem gosta de fazer compras durante a viagem, vale a pena conhecer o Ágora Mall (endereço: Av. John F. Kennedy, Santo Domingo 10129, República Dominicana), um shopping com várias lojas conhecidas, como Zara, L´Occitane, Forever 21, Mango, Victoria´s Secret, Bath&Body Works, Pandora, uma praça de alimentação muito boa e um supermercado grande no subsolo. O estacionamento do shopping é gratuito.


Deixamos pra conhecer a Zona Colonial no nosso último dia na cidade.

Essa parte de Santo Domingo é repleta de ruas estreitas, praças cheias, prédios baixos, comércio e muita história.

Visitamos os principais pontos turísticos:

  • Alcazar de Cólon: originário do século XVI, o palácio foi construído por Diego Colombo, filho de Cristóvão Colombo para servir de moradia e hoje, o local abriga um museu.

  • Catedral de Santo Domingo: catedral em estilo gótico construída entre 1510 e 1540. Foi a primeira catedral das Américas.

  • Ruínas de San Francisco: ruínas muradas do primeiro mosteiro franciscano do século XVI.

  • Ruinas do Hospital San Nicolás de Bari

  • Panteón de La Patria: com fachada neoclássica e interior em estilo barroco, essa antiga igreja jesuíta do século XVIII se tornou um mausoléu e hoje abriga os restos mortais de vários heróis dominicanos.

  • Calle Las Damas

  • Calle El Conde: rua comercial mais popular entre os pedestres. Ali você encontra lojas de artesanato e lembrancinhas que os turistas adoram.

  • Puerta del Conde: parte da antiga muralha de entrada da zona colonial. Local onde foi proclamada a independência da República Dominicana em 27 de fevereiro de 1844.

  • Fortaleza Ozama: primeira estrutura militar construída nas Américas. Possui uma torre de 19 metros de altura que pode ser acessada através de uma escada caracol e de lá de cima é possível ver o porto de Santo Domingo e o rio Ozama.

  • Plaza de España: localizada no final da Calle Las Damas, é nessa praça que está localizado o Alcazar de Cólon. A praça costuma ser cenário de shows culturais e festivais. O local é perfeito para sentar ao ar livre em algum dos bistrôs e tomar alguma bebida.

  • Malecón de Santo Domingo: é a avenida à beira-mar da cidade.


Pra quem gosta de conhecer a parte histórica durante uma viagem, a zona colonial é um prato cheio. Uma cidade que foi fundada em 1496, com certeza, é rica em história e cultura e um excelente local para visitar.


E assim encerramos nossos dias nesse país maravilhoso!!

Conhecemos um país cheio de lindas paisagens naturais, praias calmas com mar azul e quente, além de encontrar um povo simpático, uma cultura diferente da nossa e muita história.

Espero poder voltar um dia pra conhecer um pouco mais desse país incrível, já que nossa viagem pra República Dominicana foi muito especial!




Informações sobre a República Dominicana:


  • Como é o clima na República Dominicana?

O clima é tropical úmido com temperaturas entre 21º C e 32º C. Durante o dia faz bastante calor, mesmo em dias com as temperaturas mais baixas, já que a umidade do ar é alta.

Os meses mais chuvosos são entre maio e novembro e entre agosto e outubro é a época em que podem ocorrer furacões na região.

Nós fomos em julho e pegamos dias bem quentes, dias em que a temperatura chegou a 35º C.

No nosso terceiro dia em Punta Cana, tivemos uma noite com bastante vento devido ao furacão Elsa que passou próximo da ilha.


  • Qual o idioma falado no país?

O idioma falado na República Dominicana é o espanhol, mas nos resorts, a maioria dos funcionários falam inglês. Eles entendem bem o português, dá pra tentar usar o "famoso portunhol ", então a comunicação por lá não é tão difícil.


  • Preciso de passaporte e visto?

O passaporte é necessário sim para visitar o país, porém brasileiros não precisam de visto.

Durante a pandemia, eles estão solicitando o preenchimento eletrônico de uma Declaração de Saúde do Viajante. O preenchimento é obrigatório e é feito online. Após o preenchimento, você recebe um QR Code que é apresentado durante o ckeck-in aqui no Brasil e na chegada ao país.


  • Qual moeda é usada no país?

A moeda oficial é o peso dominicano (DOP), mas eles aceitam dólar na grande maioria dos lugares. Alguns pedágios só aceitam a moeda local, então é bom trocar alguns pesos no aeroporto, caso você vá alugar um carro pra se locomover.


  • É fácil se locomover por lá?

Nós alugamos carro, então não usamos transporte público.

O trânsito é bem caótico, eles não respeitam as ruas preferenciais, não usam capacete, andam de 3, 4 pessoas numa moto, dirigem na contramão, no acostamento, estacionam em locais proibidos, porém as ruas são bem pavimentadas e as estradas são muito boas.

Uma curiosidade sobre o trânsito por lá é que eles adoram usar a buzina, seja pra mudar de faixa ou quando abre o semáforo.


  • A internet funciona bem?

Compramos um chip da Claro numa loja localizada dentro do Supermercado Super Pola ao lado do Plaza San Juan Shopping Center em Punta Cana.

Pagamos 6 dólares por 5 dias de uso e funcionou muito bem tanto em Las Terrenas como em Santo Domingo. Mesmo na estrada e em locais mais afastados, a internet não perdeu o sinal.

Para comprar o chip você só precisa apresentar o passaporte e escolher o tipo de plano que você quer já que eles possuem planos de 5 dias, 10 dias e mais algumas opções.


  • Posso beber água da torneira?

A água de lá não é potável, então tome sempre água filtrada ou de garrafa.


  • Preciso tomar alguma vacina para entrar no país?

Nenhuma vacina é obrigatória para entrar na República Dominicana. É sugerido que se tome a vacina da febre amarela 15 dias antes da data de embarque.

Durante o nosso check-in no Brasil, a companhia aérea solicitou nosso Certificado Internacional de Vacinação e nós apresentamos o documento.

Então a dica é, se você ainda não está vacinado pra febre amarela, tome a vacina. Pra quem já tomou, é só emitir o certificado através do site https://www.gov.br/pt-br/servicos/obter-o-certificado-internacional-de-vacinacao-e-profilaxia .

Nesse site você encontra as informações de como emitir o certificado.

Não esqueça de levar sempre esse documento em todas as suas viagens, ele é válido por toda a vida.


  • É obrigatório fazer Seguro Viagem?

A República Dominicana não exige a apresentação de seguro viagem na chegada ao país, porém é recomendado que você faça sim.

Eu nunca viajo sem seguro viagem e sempre faço o meu com a Magali da Safety Card.


  • Onde fazer o teste de Covid na República Dominicana?

Fizemos o PCR no Laborátório Referencia. Eles tem várias unidades espalhadas pelo país e você pode encontrar todas elas através do site https://www.labreferencia.com .

Fizemos o teste que sai em 48 horas e custou R$450,00 por pessoa. Não precisou de agendamento, chegamos no laboratório, informamos que éramos viajantes e fizemos o teste na hora.

Eles também possuem sistema de coleta drive-thru, porém pra esse tipo de coleta, é necessário fazer o agendamento prévio através do site.



Nossa hospedagem em Las Terrenas:


Nossa hospedagem em Santo Domingo:





  • Foto do escritor: Samantha Figueiredo
    Samantha Figueiredo
  • 4 de out. de 2020

Eu sonhava em fazer um intercâmbio desde que eu tinha 13 anos de idade.

Queria estudar inglês em Santa Bárbara na Califórnia, mas na época meus pais não quiseram que eu fosse morar fora, talvez por acharem que eu era muito nova e que não era o momento. As coisas não eram fáceis como hoje, a comunicação era muito mais complicada e eu entendo perfeitamente os motivos deles.

Conheci meu marido, namoramos, casamos, tivemos filhos e aí eu guardei esse sonho por 30 anos.

Sempre fui apaixonada pelo espanhol, minha mãe é espanhola, só escuto música no idioma e em 2016 conheci a Espanha, foi amor à primeira vista.

Aquele sonho continuava guardado no meu coração e eu comecei a pesquisar muito sobre as escolas de idiomas, gastos com o curso, alimentação, hospedagem...

Eu tinha uma única certeza, eu iria pra Madrid pra estudar espanhol, porque de todos os lugares no mundo que eu já conheci, essa é a minha cidade preferida. É o lugar onde eu amo andar pelas ruas, caminhar sem rumo, passear pelos parques, é a cidade que eu sempre me emociono quando volto e era ali que eu queria estudar.

Acho que a maior questão na decisão de fazer o intercâmbio era a minha idade.

Eu já tinha mais de 40 anos, não estaria ali pra aprender um idioma por conta do meu trabalho, era simplesmente por querer viver essa experiência.

Dava um medo pensar em ficar fora por um mês, deixar meus filhos em casa, viajar sozinha, as vezes eu pensava que seria ridículo eu estar numa sala de aula com alunos jovens, mas era o meu sonho e eu precisava realizá-lo.

Eu havia selecionado duas escolas entre as que eu tinha pesquisado, a Enforex e a EF, aproveitei pra conhecer de perto as duas quando fui pra Madrid em maio do ano passado.

Andei pelo bairro das duas escolas, vi os estudantes saindo da aula e acabei optando pela Enforex por causa da localização e também por achar que era uma escola que teria alunos de todas as idades.

Pesquisei os tipos de hospedagem, eu poderia ficar na casa de uma família, numa residência estudantil num quarto sozinha ou dividindo com outra aluna ou alugar um apartamento por conta própria e acabei optando pelo apartamento. A gente vai ficando mais velha, mais exigente, não temos paciência pra muitas coisas e achei que estando sozinha, teria mais liberdade.

Optei por estudar durante 5 semanas, defini o final de março por conta do clima em Madrid nesse período e iniciei a busca por um apartamento próximo à escola com um preço acessível.

Em janeiro eu já estava com tudo resolvido, passagem comprada, apartamento reservado, curso pago e aí veio a pandemia do Covid-19.

Não dava pra acreditar que eu tinha esperado 30 anos e 15 dias antes do embarque eu precisaria cancelar tudo.

Eu tinha um prazo definido, meu intercâmbio tinha que acontecer em 2020.

Eu trabalho com a minha irmã e ela pretendia engravidar novamente, caso eu tivesse que adiar pra 2021, eu correria o risco dela estar grávida e meus planos precisariam ser adiados por, pelo menos, mais uns 2 anos.

Esperei as coisas começarem a melhorar em Madrid e reagendei meu curso. Meu embarque seria no final de setembro e aí Madrid entrou numa segunda onda de Covid.

Dessa vez eu segui em frente, os casos no Brasil também estavam altos e o risco seria o mesmo em qualquer um dos dois países.

Embarquei dia 26 de setembro pra realizar meu sonho e hoje estou aqui em Madrid contando essa história pra vocês.

Tive minha primeira semana de aula e foi uma experiência maravilhosa, eu me sentia uma adolescente chegando no primeiro dia de aula na escola nova. A Enforex está passando por um reforma, então minhas aulas estão ocorrendo na escola Don Quijote que é parte do mesmo grupo.

E qual o motivo de estar escrevendo esse post?

Eu desejo que algum dia uma pessoa venha me dizer que se inspirou na minha história, que realizou um sonho, porque através do que eu escrevi e vivi, ela se sentiu segura pra encarar algum desafio que havia planejando, mas que talvez tivesse guardado em algum lugar sem ter sido realizado.

Eu recebi tantas mensagens positivas, incentivadoras, pessoas me parabenizando pela minha coragem, dizendo que a felicidade está estampada no meu rosto, gente que disse que voltou a pensar em projetos esquecidos, que parou pra analisar a própria vida, que deixou pra trás alguns sonhos e que me ver aqui, fez com que elas sentissem que também podem realizar os dela.

Eu senti medo, senti insegurança, senti vontade de desistir, fui desestimulada, vi os anos passarem e meu sonho ir ficando mais distante, mas hoje eu posso dizer que eu consegui.

E agora eu sinto ainda mais orgulho de mim mesma!

Fui corajosa, determinada, perseverante, sou independente, forte, eu sonho e, principalmente, eu realizo.

Que eu seja exemplo e que ninguém diga que não é possível...

É possível sim, não importa o tamanho do seu sonho e muito menos a sua idade!








  • Foto do escritor: Samantha Figueiredo
    Samantha Figueiredo
  • 9 de ago. de 2020

Atualizado: 15 de ago. de 2020

Eu e minha família sempre sonhamos em conhecer a Califórnia, descer de San Francisco pela Highway 1 (estrada litorânea) e ir até San Diego.

Durante o planejamento da viagem, decidimos fazer isso de uma forma diferente, nossa viagem seria num motorhome e ainda iríamos até Las Vegas que fica no Estado de Nevada.

Nosso roteiro incluía os seguintes lugares: San Francisco, Monterey, Carmel, Santa Barbara, Malibu, Santa Monica, Venice Beach, Los Angeles, Anaheim, San Diego e Las Vegas.

Saímos de São Paulo com destino a San Francisco num vôo com conexão em Miami no dia 16 de fevereiro de 2016.

Pegamos o motorhome na empresa Cruise America em Newark, uma cidade próxima de San Francisco.

De lá seguimos para SF que logo de cara já vimos que é uma cidade grande, mas muito organizada. Foi um pouco complicado a locomoção por lá, já que nosso meio de transporte era muito grande e as ruas são extremamente íngremes. Nos locais de maior fluxo de turistas, o estacionamento na rua era sempre pago, todo lugar possui parquímetro (mesmo sistema do cartão de estacionamento do Brasil, mas tudo automatizado) e o veículo não pode ficar estacionado mais que duas horas no mesmo local. Depois desse período era necessário trocar o carro de lugar, então decidimos sempre deixar o MH estacionado em locais gratuitos e andar à pé ou de táxi.

Passamos 4 noites em SF e são mais que suficientes pra conhecer muitos lugares incríveis.

Nossa primeira noite foi free camping, isso significa que dormimos na rua, claro que sempre atentos aos lugares onde era permitido pernoitar sem nenhum problema. Escolhemos uma rua tranquila, perguntamos a uma moradora se poderíamos estacionar ali e depois de saber que estava tudo certo, fomos dormir na nossa casinha ambulante.

Nessa noite choveu muito, o barulho da chuva no motorhome era forte. Antes de dormir, desligamos o aquecedor, pois o ambiente estava quente, mas durante a noite passamos muito frio. Nossa dica pra quem vai no inverno é: mantenham o aquecedor ligado durante a noite. O aquecimento liga e desliga várias vezes, então o local se mantém aquecido. Como todo "marinheiro de primeira viagem", passamos perrengue durante a primeira noite, mesmo tendo lido vários relatos em relação ao aquecedor...

No dia seguinte, tivemos que retirar o motorhome as 8 horas da manhã do local onde passamos a noite. As ruas sempre tem placas especificando os horários e dias da semana que é permitido estacionar ali. Saímos de lá e fomos em direção ao Palace of Fine Arts, tomamos café da manhã, conhecemos o local e de lá seguimos até a Lombard Street. Deixamos o MH estacionado numa das ruas próximas, precisamos pagar dois parquímetros por conta do tamanho do carro.


* Palace of Fine Arts


* Lombard Street: a rua mais íngreme de SF, tiveram até que fazer um zigue zague pros carros descerem por ali. Um dos principais pontos turísticos da cidade.

Saindo da Lombard Street fomos conhecer o Pier 39, o Fisherman´s Wharf, Boudin e a Ghirardelli.


* Pier 39: local super movimentado, cheio de restaurantes e lojinhas. Dependendo da época do ano tem muitos leões marinhos por lá e eles são uma atração. Almoçamos no Boudin, uma padaria super conhecida, eles servem uma sopa no pão que eles fabricam, a famosa Clam Chowder. Uma delícia, mega recomendo!!!





* Ghirardelli Square: Antiga fábrica de chocolates Ghirardelli e agora funciona como uma loja de chocolates, sorvetes... Bom pra tomar um café, comer um doce ou tomar um chocolate quente...


* Ilha de Alcatraz: local onde ficava o antigo presídio de segurança máxima, Alcatraz. Nós não fizemos o passeio até lá, mas víamos a ilha de vários lugares que visitamos.

Nesse primeiro dia percebemos que o problema de estar de motorhome em San Francisco é estacionar, pernoitar e fazer o dump (limpeza do MH). Os RVs Parks são afastados da parte mais turística da cidade e isso faz com que precise ter um planejamento bem feito de onde estacionar durante a noite. Não encontramos nenhum local pra fazer o dump, então nessa noite decidimos dormir no Marin RV Park que ficava a uns 30 minutos do Pier 39. A diária do camping custou U$75,00, achamos caro, mas foi a opção que encontramos pra passar a noite tranquilos e deixar o MH pronto pra ser usado por mais uns dois dias.

Alguns RVs Parks cobram uma taxa apenas pra fazer o dump, isso também é uma boa opção pra quem quer economizar e não se incomoda em fazer free camping todas as noites.

Logo de manhã cruzamos a Golden Gate e como já sabíamos da dificuldade de estacionar o MH nos locais mais turísticos, decidimos deixar o Jorge (apelido que demos pro motorhome) estacionado na Old Mason St. ao lado da Sports Basement, pois ali era permitido deixar o veículo o dia inteiro. Aproveitamos pra tirar várias fotos da Golden Gate...

* Golden Gate: a famosa ponte de SF, ela é realmente linda e o mais legal é cruzar a ponte durante o dia. A cor é incrível, vale a pena tirar algumas fotos próximas, mas também cruzar a ponte. Muitas pessoas fazem o passeio de bicicleta, mas fomos no inverno e preferimos fazer isso com o motorhome mesmo...

Do local onde deixamos o motorhome fizemos um trecho caminhando e depois pegamos um táxi até a Union Square.

* Union Square: uma praça super movimentada e cheia de lojas bacanas ao redor dela. Nessa praça tem alguns corações pintados e são uma atração do local. Cada coração é pintado de uma maneira e vale tirar algumas fotos. A dica é conhecer o local e aproveitar pra almoçar no The Cheesecake Factory, um restaurante super conhecido nos Estados Unidos, com comida boa e preço justo. Esse restaurante fica no último andar da Macy´s e o visual lá do alto é bem bacana. Se estiver um dia quente, dá pra sentar nas mesas que ficam do lado de fora.

* China Town: percorremos as ruas do bairro que é cheia de lojinhas que vendem lembrancinhas, as ruas e lojas são todas decoradas...

Saindo de China Town fomos caminhando até o Pier 1, o lugar é bem gostoso pra fazer um passeio. Aproveitamos pra comprar alguns petiscos, porque no local tem várias lojas que vendem queijos, vinhos, frutas, carnes, massas...


Voltamos pro motorhome e paramos na Marina Green para pernoitar. O lugar é um estacionamento enorme de frente pro mar numa região com casas lindas...

Nessa noite passamos por uma situação que nos deixou assustados. Um morador de rua bateu muito na porta do MH, ele procurava uma mulher chamada Rebecca. Nós estávamos dormindo quando ele começou a bater e gritar, mas depois de explicar que ela não estava ali, ele foi embora. Por termos ficado inseguros, fomos pedir para passar a noite no estacionamento do supermercado Safeway que ficava bem em frente e permitiram que a gente ficasse ali até as 7 horas da manhã. Por incrível que pareça, o mesmo morador de rua apareceu novamente batendo no MH. Parecia que era pegadinha, mas na segunda vez, depois que ele foi embora, acabamos rindo muito da situação toda...

No dia seguinte, logo que amanheceu, voltamos pra Marina Green e deixamos o MH parado lá o dia inteiro enquanto fazíamos os passeios.

Fomos caminhando até o local onde pegaríamos o famoso bondinho de San Francisco.


* Cable Car: um bonde que possui três linhas em SF. Alguns tipos de bilhete dão direito a andar por alguns dias por um valor melhor. Nós conhecemos a linha Powell-Hyde que nos levou do Fisherman’s Wharf até a Union Square.

Chegando na Union Square, pegamos um táxi até a Alamo Square e depois fomos caminhando até o Golden Gate Park...

* Alamo Square: uma praça linda que tem um conjunto de 6 casas super parecidas, mas cada uma pintada de uma cor. Elas são chamadas de Painted Ladies.


* Golden Gate Park: esse parque é lindo, mas é enorme. Vale a pena tirar uma tarde inteira para conhecer, caminhar, relaxar por lá.


Voltamos pro Pier 39 pra almoçar, pegamos o motorhome e fomos conhecer o Twin Peaks.


* Twin Peaks: um dos pontos mais altos de SF. A vista de lá é linda... Subimos tranquilamente com o motorhome, a única coisa ruim é que não é tão fácil de estacionar. O carro tem que ficar no acostamento da estradinha que leva até lá. Dá pra ver SF quase que inteira. Nós fomos no último dia da viagem, então deu pra identificar os lugares que tínhamos visitado. Dica: vá num dia que o tempo esteja aberto, porque SF tem dias com muita neblina e se o tempo não estiver bom, será passeio perdido.

Nossa última noite na cidade foi de free camping também. Resolvemos ver o por do sol do outro lado da Golden Gate e aproveitamos pra pernoitar no Vista Point que tem depois da ponte. Tinha lido em vários lugares que ali era perfeito para passar a noite com o motorhome e realmente foi bem tranquilo.

Saímos de SF cedo com destino à Monterey e Carmel pela Ocean Beach. A praia é muito frequentada por surfistas, o mar é bem agitado e a areia é grossa.

Logo pegamos a Highway 1 e fizemos algumas paradas na estrada para fotografar. A primeira em Half Moon Bay, uma em Gregorio State Beach e outra no Pigeon Point Light House. Esse lugar é imperdível, vale passar um tempo ali admirando a vista e tirando várias fotos. No local tem um farol e foi um dos lugares mais bonitos que passamos na estrada.

Chegamos em Monterey antes da hora do almoço. Fomos conhecer o Pier da cidade, por lá também tem o Fisherman’s Wharf, como em SF. Aproveitamos que é um local com vários restaurantes e lojinhas e almoçamos por lá no Old Fisherman´s Grotto. O visual era incrível, sentamos numa mesa próxima à janela e o almoço foi perfeito, porque além da comida deliciosa, tínhamos vista pro mar.

Fomos caminhando até a rua mais movimentada da cidade, a Cannery Row. Durante a caminhada pudemos observar vários leões marinhos deitados na areia da praia. A Cannery Row antigamente abrigava inúmeras fábricas de sardinha que foram fechando ao longo dos anos por conta do desaparecimento do peixe na região. Essa área foi reformada e hoje é repleta de lojas, restaurantes, lanchonetes, cafés... A rua é linda e um dos passeios mais bacanas que fizemos durante a viagem.

Também visitamos o aquário da cidade, esse lugar é uma parada obrigatória. Não foi um passeio barato, porque éramos 4 pessoas e o dólar alto não ajudou muito, mas valeu cada centavo. O Aquário de Monterey foi construído numa dessas fábricas de sardinha que fecharam. É um local extremamente organizado, pudemos ver muitas espécies de peixes, em algumas áreas é possível tocar os animais, as crianças adoraram o local. Vale reservar umas duas horas do dia pra fazer a visita ao Aquário...

Planejamos sair de Monterey por volta das 17 horas, porque queríamos chegar em Carmel perto do horário do por do sol. Como fomos no inverno, o dia é curto e escurecia por volta das 18 horas.

De Monterey a Carmel é possível fazer a viagem pela 17 Miles Drive. Essa é uma estradinha linda, é necessário pagar uma taxa em torno de 10 dólares para utilizar esse caminho. A estrada passa no meio de alguns campos de golf, em alguns períodos são feitos torneios e a estrada fica fechada, não sendo possível fazer o trajeto.

Durante o percurso, é possível fazer algumas paradas...

Chegamos em Carmel no horário previsto, mas tivemos dificuldade em estacionar, pois nossa casinha ambulante era enorme e ocupava duas vagas. A dica é: chegue cedo!!!

Vimos o por do sol mais lindo das nossas vidas. As cores do céu e do sol na Califórnia são diferentes de todas que eu já tinha visto antes. Foi um momento emocionante e inesquecível!!

Em Carmel nós passamos a noite no Carmel by the River RV Park. O lugar é lindo e a diária custou U$60,00.

O engraçado é que quando chegamos, já passava das 19 horas e não havia ninguém na recepção. Na porta ficam uns envelopes com as vagas disponíveis do camping, você escolhe a vaga conforme o tamanho do MH, estaciona e no dia seguinte quando for embora, basta colocar o dinheiro dentro do envelope e deixar na recepção.

Na manhã seguinte seguimos em direção à Santa Bárbara. Saímos cedo de Carmel, porque esse trecho da estrada é o mais bonito e apesar de serem aproximadamente 380 quilômetros, são muitas paradas pra fotos e apreciar o visual, então o ideal é que ele seja feito durante o dia. Nós levamos em torno de 7 horas pra fazer esse trecho. Foi bem cansativo, porque a estrada tem muitas curvas, penhascos e com o motorhome tudo fica mais lento. Eu indico fazer esse trecho em dois dias, parar em alguma cidade no trajeto, conhecer o local e seguir viagem no dia seguinte.

São muitas paradas, vários "vista points", cada lugar que parávamos era mais lindo que o anterior. Fazer esse trecho com calma, parando em muitos lugares, porque o melhor de toda a viagem foram esses momentos na estrada, paisagens que ficarão pra sempre na memória...

Nós compramos chip de celular aqui no Brasil com internet ilimitada e ligações pro Brasil da America Net Mobile (www.americanetmobile.com). O sinal funcionou perfeitamente e era possível compartilhar a internet com outros celulares. Isso facilitou muito, pois usamos alguns aplicativos no celular que podíamos ver os locais onde era permitido fazer free camping (Free RV Campground and Overnight Parking), onde tinham RVs Parks nas cidades (RV Parks), onde era tinham Dump Stations (Sunidumps RV Dump Station Locator).

Chegamos em Santa Barbara e já era noite. Paramos o motorhome na frente do Fórum da cidade, a Courthouse e fizemos "free camping". Mais uma vez por indicação de blogs que eu já tinha lido e desses aplicativos que a gente utilizava.

Santa Barbara também tem parquímetro e é necessário trocar o carro de lugar a cada duas horas, então planejamos nossos passeios pensando nisso.

O primeiro lugar que fomos conhecer foi a torre da Courthouse já que estávamos estacionados ali na frente, pois pernoitamos no local. A torre é um mirante e dá pra ver SB do alto. A cidade é encantadora, tem colonização espanhola e a arquitetura é incrível. Eu me apaixonei pela cidade, moraria ali tranquilamente. Uma cidade não muito grande, calma, segura, com pouco trânsito, limpa...

Nós não visitamos o Presídio de SB, o El Presidio State Historic Park, estava no nosso roteiro, mas durante nossa visita à Courthouse, cruzamos com alguns presos que estavam ali para serem julgados, aquela cena bem típica de filmes americanos, presos com roupa laranja, pernas e braços acorrentados uns aos outros e ficamos um pouco impressionados com aquilo. Por conta disso, achamos que o clima do presídio não seria muito bom e decidimos não conhecer o local.

Saindo de lá, fomos conhecer a Igreja da Missão de Santa Barbara que é uma igreja católica linda e uma das mais antigas da Califórnia. Na frente da Igreja tem um jardim lindo cheio de cactos e o visual é encantador.

Saindo da Missão de Santa Barbara fomos conhecer o pier da cidade. Não é nenhuma atração imperdível, ruas próximas estavam passando por reformas e achamos que é um passeio que pode ficar de fora do roteiro.

Aproveitamos pra tomar um sorvete (apesar de ser inverno) numa sorveteria que a gente ama, a Cold Stone Creamery. Vale a pena conhecer!!!

Santa Barbara tem uma rua bem bacana de conhecer chamada State St., ela praticamente corta grande parte da cidade e tem várias lojas, restaurantes, cafés, o comércio é bem movimentado nessa área. Decidimos almoçar num restaurante brasileiro que uma americana nos indicou e que fica nessa mesma rua, o Brasil Arts Café. Comida deliciosa, suco de fruta natural, deu pra matar a vontade daquela comidinha que a gente morre de saudade quando está fora do Brasil...

Nossa estadia em SB foi curta, mas deu pra aproveitar bastante. Eu sugiro passar mais um dia na cidade, principalmente se for no verão, assim dá pra aproveitar a praia.

Nossas próximas cidades são Malibu e Santa Monica. Esse trecho da estrada entre Santa Barbara e Santa Monica é o mais tranquilo da Highway 1. As curvas ficam mais suaves, dá pra aumentar um pouco a velocidade, apesar de ter vários trechos lindos, já não são necessárias tantas paradas.

Malibu não tem nenhuma atração imperdível, a praia é bonita, mas só incluímos no roteiro, pois precisávamos de um local para pernoitar, já que em Santa Monica era complicado parar e passar a noite no motorhome, além de termos que fazer o dump. Ficamos no Malibu Beach RV Park que foi super recomendado, pois é de frente pro mar e super organizado. Amamos o local e recomendamos muito pra quem estiver fazendo viagem de MH. A diária custou U$77,00, mas compensou, porque eles tinham máquinas de lavar e secar e aproveitei pra lavar a roupa de cama e banho...

Ali pudemos assistir mais um por do sol incrível e inesquecível!!!

No dia seguinte pela manhã fomos pra Santa Monica. Com o motorhome é bem complicado estacionar por lá, então decidimos deixar o carro num estacionamento ao lado do Pier de Santa Monica, foi caro (U$24,00), mas o veículo pôde ficar o dia inteiro estacionado ali. Para veículos comuns, o valor é em torno de U$6,00 e pode deixar o carro o dia inteiro.

O Pier de Santa Monica é outro lugar imperdível. Passamos o dia lá, passeando, curtindo o visual, pegamos um dia de calor, apesar de ser inverno. Aproveitamos pra almoçar no Bubba Gump que tem no Pier e a comida estava boa. Esse Pier é o final da Route 66, tem muitas barraquinhas vendendo as placas e algumas lembrancinhas. Lá também tem um parque de diversões, o famosos carrossel e a roda gigante do Pier.

Alugamos bicicletas numa lojinha ao lado do Pier, porque o valor era bem melhor e fomos até Venice Beach, uma praia ao lado de SM, mas com um público mais "alternativo". Vimos muitos moradores de rua, pessoas usando drogas, mas vale conhecer, apesar desses pontos negativos. As casas são lindas, modernas e a praia é bem bacana.

Essa praia tem muitas pessoas praticando esporte, é um lugar bem movimentado...


Voltamos pra SM, tiramos muitas fotos na areia da praia, embaixo do Pier, no parque de diversões, assistimos mais um por do sol e quando anoiteceu fomos caminhar pelas ruas de Santa Monica.

A 3rd St. é uma rua que é tipo um Boulevard. Um trecho entre a Wilshire Blvd. e a Broadway é fechado para passagem de veículos e é uma rua cheia de lojas excelentes. Pra quem gosta de fazer compras é uma boa opção, várias marcas reunidas ali.

Depois de andar pelas ruas de SM, voltamos pro motorhome e seguimos para Los Angeles onde faríamos free camping.

Chegamos em Los Angeles e fomos conhecer uma loja de CDs imensa chamada Amoeba. Um amigo tinha me indicado e valeu muito a pena, porque tem todo estilo de música. A loja é tão grande que quando chegamos estava tendo show de uma banda num palco fixo que tem no local. Várias bandas que são famosas hoje já tocaram no palco deles.

Los Angeles é uma cidade imensa, tudo muito longe com um trânsito absurdo. Como nós estávamos de MH, foi um pouco complicado, então procuramos um local pra pernoitar que fosse próximo ao nosso passeio do dia seguinte que seria o parque de diversões Universal Studios. Passamos a noite estacionados na Cahuenga Blvd. em frente a uma concessionária Nissan.

Pra quem conhece a Universal de Orlando, a versão californiana deixa um pouco a desejar. Cada ingresso custa U$95,00. Não é barato ainda mais por ser um parque com poucas atrações radicais. Gostamos bastante do brinquedo da Múmia, uma montanha russa em ambiente fechado. Já tínhamos ido nessa atração no parque de Orlando, mas o trajeto é diferente, achamos que o de Los Angeles é mais radical.

O parque estava vazio, então conseguimos ir em todos os brinquedos. Saímos de lá no fim da tarde.

Vale a pena conhecer, tem algumas atrações iguais as de Orlando e outras que não existem no parque da Flórida.

Gostamos do parque, mas o de Orlando é muito melhor!!!

No dia seguinte fomos conhecer melhor a cidade de Los Angeles, conhecemos o Dolby Theatre, pudemos ver os preparativos do Oscar, estavam montando toda a estrutura do evento, pois a entrega do prêmio aconteceria dois dias depois...

Vimos várias estrelas de artistas famosos na Calçada da Fama e eu não pude deixar de conferir a do meu ídolo Ricky Martin. Conhecemos o Grauman´s Chinese Theatre, conhecido como Teatro Chinês e pudemos conferir as pegadas e mãos de vários atores famosos...

Nos sentimos um pouco inseguros em Los Angeles, vimos muitos usuários de drogas mesmo durante o dia e em locais com muitos turistas. A cidade é limpa, bem organizada, mas em algumas regiões nós tivemos receio de ficar mais tempo.

Seguimos para Beverly Hills, rodamos bastante pela região e fomos até a Rodeo Drive. O local é cheio de lojas incríveis como Prada, Gucci, Channel, Dior, só vimos carros super caros, pessoas extremamente elegantes desfilando por ali.

Saindo da Rodeo Drive fomos até o letreiro de Hollywood. Durante o planejamento da viagem, eu tinha visto que o melhor endereço para fotografar a placa era 3000 Canyon Lake Drive e foi pra lá que nós fomos. Realmente a visão do letreiro é ótima e conseguimos tirar boas fotos!!!

Outro local que visitamos e que recomendo muito fazer em Los Angeles é visitar o Griffity Observatory. A vista lá do alto é linda, dá pra entrar no observatório e conhecer por dentro. Paga-se uma taxa pequena pra isso e li muitas pessoas comentando que valeu a pena conhecer. Nós não fizemos a visita interna, ficamos mesmo observando a vista, sentados na grama, relaxando e desfrutando do local. Muitas famílias vão pra lá com as crianças e passam algumas horas por ali.LA tem vários museus super recomendados, mas não tivemos tempo de visitar, mas fica a dica de outros passeios interessantes por lá...

De LA seguimos para Anaheim onde iríamos dormir, no caminho passamos pelo centro de Los Angeles e conhecemos o Stample Center, local super conhecido onde acontecem muitos jogos de basquete na cidade.

Na primeira noite em Anaheim ficamos no Harbor RV Park e a diária custou U$50,00.

No dia seguinte fomos conhecer os parques e os dois são muito bons, um é o Disneyland Park que é como o Magic Kingdom de Orlando e o outro é o Disney Califórnia Adventure que é uma mistura de Epcot, Animal Kingdom e Hollywood Studios.

Os parques não são muito grandes, mas indico conhecer um cada dia. Mais uma vez comparo com os parques da Flórida, não sei se é a magia do lugar, mas prefiro os de Orlando, apesar de ter gostado muito dos dois.

Assim como na Universal, algumas atrações só tem na Califórnia e outras são parecidas ou inspiradas. Algumas áreas do Disney Califórnia Adventure são inspiradas em filmes da Disney e a área do Cars Land é incrível. É tudo baseado no filme Carros, parece que estamos dentro de Radiator Springs, um dos brinquedos dessa área é o conhecido Test Track de Orlando, mas no parque da Califórnia ele é uma corrida de carros com os personagens do filme. A fila estava enorme, cerca de duas horas de espera, mas valeu cada segundo. O Disneyland Park tem as atrações como o Magic Kingdom, em muitas áreas parecia que estávamos em Orlando. Assistimos a parada que é muito parecida com a de Orlando e tão emocionante quanto a da Flórida.

Os dois parques tem atrações pra todas as idades, tem montanha russa, mas também tem brinquedos para os pequenos. Eu indico muito a visita, valeu passar o dia inteiro por lá, parques são sempre muito cansativos, mas Disney é Disney, tem que conhecer e se apaixonar.

Outro local que vale a pena visitar é o Downtown Disney, o da Califórnia é na saída dos parques, bem pertinho, tem lojas muito boas e uma boa pedida é deixar pra jantar em algum dos ótimos restaurantes que tem ali, pois são várias opções diferentes e pra todos os gostos. Nós optamos por uma pizza no Napolini e as crianças pediram o menu kids. A comida estava boa e o preço foi justo.

Como havíamos passado a primeira noite em Anaheim num RV Park, nosso motorhome já estava com o dump feito, então fizemos free camping no estacionamento do Sam´s Club e na noite seguinte dormimos em um estacionamento de outro supermercado.

Saímos de Anaheim cedo e nosso próximo destino era San Diego. A viagem até lá foi bem agradável, passamos por algumas cidades encantadoras e praias lindas. No caminho aproveitamos pra fazer o dump em Dana Point, pagamos U$15,00...

Esse percurso foi curto, em duas horas já estávamos em San Diego.

Essa parte da viagem foi mais tranquila, porque fui visitar uma amiga que está vivendo nos EUA com a família. Passamos 4 dias por lá e eles nos levaram pra conhecer alguns lugares.

San Diego é uma cidade enorme, tudo longe, bastante trânsito, mas assim como muitos outros lugares nos Estados Unidos, tudo super limpo, organizado, bem cuidado.

No primeiro dia por lá fomos conhecer o Mount Soledad, um mirante construído em homenagem aos soldados americanos, é um local muito visitado e conhecido por uma enorme cruz branca no topo. Apreciamos a vista e fomos para La Jolla Cove, chegamos no final do dia e pudemos ver mais um por do sol maravilhoso.


No segundo dia em San Diego, fomos ao zoológico. O local era super recomendado pra quem visita a cidade, então fomos conhecer. Pagamos em torno de U$100,00 para ingresso de 2 adultos e 2 crianças. Nós tínhamos um cupom de desconto, então acabamos pagando um valor um pouco melhor.

Realmente é um passeio imperdível, são várias espécies de animais, o dia estava quente, o zoológico estava vazio, deu pra conhecer todas as áreas tranquilamente. Eu indico fazer o tour em ônibus aberto que tem lá dentro, o passeio já está incluído no valor do ingresso. Nós fizemos esse tour logo quando chegamos, assim já conseguimos ter uma ideia de quais áreas queríamos visitar.

No zoo também tem um teleférico que leva até o outro lado do parque, também fizemos essa atração e foi muito bacana ver o local do alto. Aproveitamos e voltamos caminhando visitando todas as atrações. Pudemos ver aves, ursos polares, pandas, foi bem interessante...

Na saída do zoo fomos até a Ilha do Coronado, a ilha é ligada ao continente pela Coronado Bridge. Vale a visita, porque a Ilha é linda, indico passar em frente ao Hotel del Coronado e conhecer a praia...

No terceiro dia na cidade fomos conhecer Oceanside e Pacific Beach, dois lugares lindos. Em Pacific Beach tem um pier (mais um como tantos outros espalhados pela Califórnia), com casas iguais. Depois de conhecer o lugar fui pesquisar e vi que eram instalações do Hotel Crystal Pier. Deve ser uma delícia ficar hospedado ali...

Fizemos um passeio super divertido com as crianças, fomos no Rockin´ Jump, um local com várias camas elásticas onde você escolhe por quanto tempo quer ficar lá, paga uma taxa pelo período e fica pulando em todas as atrações. Nos divertimos demais, rimos muito, porque são vários tipos de atividades em diferentes camas elásticas. Nós curtimos bastante e é mais um passeio que indicamos fazer.

Todas as noites nós fizemos free camping em San Diego, não precisamos fazer o dump durante esses dias por lá, pois abusamos um pouco da casa dos nossos amigos, usamos o MH somente para dormir. O local onde fizemos free camping foi perfeito, um lugar lindo e super seguro, o endereço é 7445 Toscana Dr.

Nosso último dia em SD foi de despedida dos amigos e de lá seguimos para Las Vegas.

No caminho fizemos o dump na cidade de Temecula no Temecula Valley RV. Pagamos U$5,00 e o lugar era excelente.

O trecho até chegar em LV foi completamente diferente de todas as outras estradas que tínhamos rodado. Seguimos pela I5 até a cidade de Vitorville e de lá seguimos até Barstow pela Route 66, esse trajeto durou cerca de 40 minutos. Estar na Route 66 é impressionante, parece que a estrada parou no tempo, aquela coisa de filme antigo, carros e casas abandonados, lanchonetes e postos de gasolina fechados, áreas desertas, cenários diferentes de tudo que eu já tinha visto... O trecho que pegamos da estrada foi bem curto, mas deu pra ficar encantada e tirar fotos pra recordação.


Chegamos em LV e já era noite, escolhemos o restaurante Carmine´s, pois já conhecíamos o de Nova York, então já sabíamos que a comida era ótima, o preço bacana e pratos super bem servidos.

Las Vegas fica no estado de Nevada, a cidade é uma atração. Eu tinha uma ideia completamente diferente da lá, tudo que eu havia visto em fotos ou vídeos não mostrou nada do que é exatamente aquele lugar.

Nossa hospedagem por lá foi no estacionamento do Bally´s Las Vegas Hotel e Casino. Lá era permitido fazer free camping e em LV é muito fácil fazer o dump (limpeza do esgoto e abastecimento de água) do motorhome, então deixamos nossa casinha estacionada ali todos os dias. Estávamos muito bem localizados, praticamente na metade da Las Vegas Boulevard ou Strip, local onde estão instalados os mais famosos hotéis de lá.

No nosso segundo dia na cidade, fomos andar e conhecer alguns desses hotéis, cada um é uma atração, tem um estilo completamente diferente do outro. Mesmo estando com crianças, nós pudemos entrar nos cassinos, a única coisa é que eles não podem jogar, nem ficar próximos às máquinas de apostas. Os hotéis são abertos, você pode transitar dentro deles livremente.

O Luxor tem formato de pirâmide, o interior dele é impressionante.

O New York, New York faz parecer que você está mesmo em NY, tem a Brooklin Bridge na frente, a loja da M&M´s, a Times Square, a estátua da Liberdade, a famosa lanchonete Shake Shack e ainda tem uma montanha russa que dá a volta no hotel. Pra quem é corajoso, vale conhecer...

O Belaggio é um dos mais famosos, lá tem o famoso show das águas. Várias vezes por dia acontece a dança das águas ao ritmo de várias músicas. É muito bonita a apresentação e algumas músicas chegam a emocionar. O Belaggio é o local onde acontece a apresentação do espetáculo Ó do Cirque Du Soleil que fomos assistir. A apresentação é linda, em alguns momentos divertida e nós gostamos bastante.

O Paris Paris nós não conhecemos a parte de dentro, mas o lado de fora tem uma Torre Eiffel onde dá pra subir e ver a vista lá de cima.

O Cesar Palace tem as estátuas de César e uma imitação da Fontana di Trevi. Lá tem um shopping com lojas excelentes, o The Forum Shop, vale a pena entrar pra conhecer.

O Venetian é um dos que achamos que vale visitar somente a parte de fora onde ficam as gôndolas. É possível passear nelas, mas achamos que o valor era alto por ser apenas um passeio de barco numa piscina, apesar de ter todo aquele cenário imitando a verdadeira Veneza.

Passamos por muitos outros hotéis e ficaria muito tempo pra falar sobre cada um deles, acho que esses citados foram os mais interessantes.

Conhecemos também o famoso letreiro luminoso Welcome to Fabulous Las Vegas. Tem que ficar atento pra não perder a entrada do estacionamento do local, porque ele fica localizado no meio das duas pistas. Ali é muito bacana parar pra tirar foto e o ideal é visitá-lo a noite.

No nosso penúltimo dia em LV fomos conhecer a Represa Hoover Dam que fica entre o estado de Nevada e Arizona. Ela fica a uma hora de distância de LV, mais ou menos. A represa foi feita pra conter as águas do rio Colorado e abastecer a cidade de Las Vegas que fica no meio do deserto. Foi um passeio bem interessante, porque as crianças puderam entender o funcionamento de uma represa e voltaram cheias de informações.

O dump em LV nós fizemos no The Bus Stop na 155 West Imperial Avenue. Pagamos U$7,00, mas o lugar era bem ruim, o pior lugar que fizemos o dump durante toda a viagem...

Saímos de Las Vegas cedo e seguimos em direção à Calico, uma cidade fantasma. Cenário de filme de velho oeste, funcionários vestidos à caráter... O local é todo cinematográfico, na entrada tem um cemitério, mas confesso que assusta de verdade...

Pra entrar em Calico é preciso pagar uma taxa, o valor é baixo e achamos que valeu a pena conhecer mesmo tendo que se deslocar um pouquinho da rota.

Seguimos viagem com destino à San Francisco, pois lá era o local que devolveríamos o motorhome.

A viagem foi feita em dois dias e passamos por lugares lindos. Em muitos trechos da estrada, de um lado víamos deserto e do outro montanhas com neve.

No caminho até SF paramos na cidade de Bakersfield, fizemos free camping no estacionamento do Walmart da cidade e foi super tranquilo.

Nosso último dia na estrada foi tranquilo, as paisagens já não eram tão bonitas e já começamos a sentir aquela tristeza de fim de férias.

Nossa última noite foi no Garden City RV Park na cidade de San Jose. A diária custou U$40,00 e fomos muito bem atendidos ali. Já não tinham mais vagas disponíveis, mas o proprietário disponibilizou um local pra gente poder passar a noite e fazer o dump.

O MH precisava ser devolvido completamente limpo e abastecido. O combustível e gás propano tem que estar com as quantidades iguais as do dia em que pegamos o veículo e o dump precisa estar feito.

Acordamos bem cedo, limpamos tudo, abastecemos o carro e fomos devolver nossa casa...

A devolução do motorhome, o Jorge, foi triste, porque passamos 21 dias "morando" nele e o coração apertou na hora de devolver.


Foram dias incríveis, especiais, inesquecíveis... A viagem ter sido feita num motorhome ficou ainda mais bacana, pois uniu ainda mais a nossa família, pudemos estar sempre juntos, conhecemos lugares lindos, cenários completamente diferentes de tudo que já tínhamos visto na vida...

Agora ficou um gostinho de quero mais, a vontade de voltar e refazer o trecho, parando em cidades diferentes, voltando aos lugares que mais gostamos...

E que venha nossa próxima viagem pela Califórnia!!!


Como é viajar de Motorhome?


Fazer uma viagem pela Califórnia, parar em várias cidades, fazer check-in e check-out toda hora, tirar e colocar malas no carro, ter que fazer reservas antecipadas em hotéis foi o que nos motivou a viajar de motorhome.

Há quem não curta esse tipo de viagem, acha que precisa ter espírito aventureiro, mas eu não concordo, se pudesse faria todas as próximas viagens da vida dessa forma.

Claro que tudo tem seu lado ruim, mas as desvantagens foram tão poucas que nem fizeram diferença.

Nós alugamos o motorhome de 7 passageiros que possui duas camas queen size, uma na parte traseira e uma em cima dos assentos do motorista e passageiro. Uma cama de casal que durante o dia é um sofá e uma cama de solteiro onde fica a mesa durante o dia e pode ser desmontada durante a noite. Nós não precisamos desmontar, pois éramos 4 pessoas e as outras camas já eram suficientes.

Levei toda a roupa de cama, banho e panos de prato aqui do Brasil, lá nós compramos somente os travesseiros. A empresa Cruise America aluga tudo, o valor é em torno de U$50,00 por pessoa. Achamos caro, além de ter lido que eram bem ruins, por isso levamos tudo.

Os pratos, talheres, panelas, isso também pode ser alugado com um custo de uns U$100,00. Não levei nada daqui, optamos por comprar lá o que fosse necessário, mas mesmo não tendo optado pela locação, quando chegamos no motorhome, tudo da cozinha estava lá.

Saí do Brasil com uma lista de compras pra abastecer o MH com o que usaríamos nas refeições, já que faríamos café da manhã e dependendo do dia, almoço e jantar.

A geladeira funciona com gás propano que é possível abastecer em alguns postos de gasolina por lá. Esse gás também é utilizado no aquecedor que nós usávamos sempre, pois fomos no inverno. Quando o MH está conectado na energia do RV Park (camping), ele para de consumir o gás e utiliza a energia elétrica.

O ar condicionado funciona quando o MH está ligado na energia, isso só acontece quando estamos nos RV Parks (campings). Ele também funciona quando o MH está ligado ou através do gerador, mas o custo é elevado, em torno de U$3,50 por hora de utilização, além de ser extremamente barulhento. Nós só usamos o gerador pra utilização do microondas, mas nos 21 dias o relógio que calcula o consumo acabou não gerando cobrança.

Toda a roupa suja eu separava e lavava no RV Park. Normalmente eles possuem máquinas de lavar e secar por um custo de U$3,00 cada uma. Eu aproveitava pra lavar as toalhas e lençóis também.

É necessário fazer o dump no motorhome, isso significa que precisamos esvaziar o esgoto e abastecer a água que serve pro banho, lavar a louça, pra pia do banheiro, descarga... Essa água não é potável, por isso a água pra cozinhar era comprada em supermercado.

O dump é bem simples de fazer, nós assistimos alguns vídeos antes da viagem pra entender como funcionava isso e achamos bem simples. Demorávamos em torno de 20 minutos pra descarregar o esgoto e abastecer a água. Em 4 pessoas, era necessário fazer o dump a cada dois dias. Nós economizávamos muita água, o banho era rápido e por isso era possível conseguíamos esperar dois dias, senão é preciso fazer o dump dia sim, dia não...

Nós compramos uma vassoura no Walmart que era uma esponja firme com uma alça que torcia a água, era com ela que fazíamos a limpeza do chão. Isso nós fazíamos a cada dois dias também...

O MH possui várias entradas USB e tomadas, mas elas só funcionam quando ligadas na energia do RV Park ou com o gerador (que expliquei acima).

Nós levamos um carregador veicular e usamos pra carregar os celulares. Mesmo com o veículo desligado era possível carregar sem nenhum problema.

Antes da viagem achamos que seria complicado administrar tudo, mas no primeiro dia já estávamos adaptados, foi muito mais simples do que imaginamos.


App utilizados:

- Free camping (locais onde é permitido pernoitar): Free RV Campground and Overnight Parking

- RVs Parks (locais pagos para pernoitar): RV Parks

- Dump Stations (locais onde é possível fazer a limpeza/dump): Sunidumps RV Dump Station Locator



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